É uma rocha sedimentar, combustível, formada a partir da decomposição de vegetais que sofreram soterramento e se compactaram em bacias pouco profundas. O carbono é o principal mineral do carvão, mas também há enxofre, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio.
É uma fonte de energia não renovável, utilizada, especialmente, para produzir energia elétrica, nas termelétricas, por meio da sua queima. O carvão é utilizado, ainda, na indústria de cimento, de alimentos, cerâmica e grãos, na produção de papel celulose, na produção de cosméticos, gás carbonífero, entre outros. Já o gás produzido pelo carvão pode resultar em fertilizantes, amônia, combustíveis líquidos, lubrificantes, combustível para aviação e isqueiros, diesel, metanol, etc.
O Brasil está em 10º lugar em termos de reservas, com 1% do total mundial, sendo a maior parte das reservas de carvão de baixa qualidade, como é o caso da Jazida de Candiota (RS), responsável por 38% de todo o carvão nacional. No Rio Grande do Sul, encontram-se 89,25% das reservas, seguido de Santa Catarina (10,41%), Paraná (0,32%) e São Paulo (0,002%).
Atualmente, 75% das reservas de carvão estão concentradas nestes cinco países: Estados Unidos, Rússia, China, Austrália e Índia. Em 2022, o carvão foi responsável por 33,12% das importações do setor mineral brasileiro e veio, em especial, da Austrália, Estados Unidos, Colômbia, Rússia e África do Sul.
Antigamente, a extração do carvão mineral era feita sem muita preocupação ambiental, deixando áreas degradadas e que agora estão sendo recuperadas. As medidas estão mais focadas na proteção ambiental e também há a obrigatoriedade de recuperar a área minerada.