Mineração sustentável. Essa é a nossa frente.

Deputado conhecem projeto piloto de baterias de lítio com nióbio

Nióbio se torna um potencial aliado na transição energética  

O potencial do nióbio como aliado na transição energética ficou evidente durante a missão técnica da Frente da Mineração Sustentável à CBMM em Araxá, Minas Gerais. Durante a visita, foi possível conhecer o projeto piloto de baterias de lítio com adicional de nióbio, representando mais um passo do Brasil no caminho da economia verde. 

Deputado conhecem projeto piloto de baterias de lítio com nióbio
Na CBMM, parlamentares conhecem projeto piloto de bateria de lítio com nióbio

Durante a visita, a CBMM, líder na produção e venda de produtos de nióbio, destacou as propriedades especiais desse metal de transição. Com alta condutividade térmica e elétrica, maleabilidade, ductilidade e resistência à corrosão, calor e desgaste, o nióbio é um produto com diversas aplicações.   

A utilização do nióbio nas baterias de lítio traz benefícios significativos, como maior vida útil, ampliação da capacidade de armazenamento de energia e um processo de recarga até 80% mais rápido. A CBMM tem como objetivo utilizar seus produtos na fabricação de baterias para ônibus, caminhões, trens e veículos de maior valor agregado. 

Para desenvolver as baterias, a CBMM trabalha com a marca japonesa Toshiba.  Além disso, em um esforço para impulsionar a mobilidade elétrica, a empresa realizou uma parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, visando o desenvolvimento e a produção em série de caminhões elétricos na América Latina.

A Frente tem como visão propor uma nova industrialização voltada para a transição energética, impulsionando a produção e aplicação dos minerais estratégicos brasileiros. “Somente assim o Brasil poderá se tornar uma referência nesse segmento, promovendo o desenvolvimento de nossa indústria e trazendo benefícios para toda a sociedade”, destacou o presidente da Frente, deputado Zé Silva. 

Com a união de esforços entre as indústrias e o poder público, o Brasil poderá maximizar o potencial do nióbio e de outros minerais estratégicos, consolidando-se como líder na transição energética e impulsionando um futuro mais sustentável e próspero para todos. 


Nióbio e o Vale do Lítio
 

Quando se trata de produção de baterias, o Brasil está com a faca e o queijo nas mãos. Se não bastasse ter mais de 98% das reservas conhecidas de nióbio do mundo e ser o maior exportador de produtos de nióbio, o país pode se tornar também uma potência mundial na produção de lítio.  

Em maio deste ano, foi lançado o projeto do Vale do Lítio pelo governo de Minas Gerais, na sede da Nasdaq, maior bolsa de valores do mundo, situada em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O evento teve como objetivo chamar a atenção do mundo para o grande potencial do Brasil na produção de lítio, metal estratégico com importante papel na transição energética. 

O Vale do Lítio fica no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e compreende os municípios de Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Pedra Azul, Virgem da Lapa, Teófilo Otoni, Turmalina, Rubelita e Salinas. 


Muito além das baterias
 

Apenas uma pequena quantidade de nióbio é capaz de transformar as propriedades de outros materiais, aumentando sua performance. Por isso, o nióbio é adicionado a peças e componentes de carros, aviões e foguetes para dar mais resistência, garantindo segurança, leveza, performance e eficiência.  

O nióbio também é usado em estruturas de edifícios, viadutos e pontes. Basta adicionar 100 gramas de nióbio a uma tonelada de aço para deixá-lo mais leve e com maior resistência a fraturas e torções. 

 Na área da saúde, os supercondutores de nióbio são usados em aparelhos de ressonância magnética, marca-passo, tomógrafos, além de aplicações diversas em outras áreas.