A Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin) participa de uma série de eventos em Belém (PA) durante as atividades da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada pela primeira vez no Brasil, em 2025.
Os deputados Zé Silva (Solidariedade-MG), presidente da FPMin; Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), diretor da Região Sudeste; e Keniston Braga (MDB-PA), diretor de Relações Institucionais, defendem o papel estratégico da mineração sustentável na transição energética global e no desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental e social.
Entre as principais pautas da COP30 estão a atualização das metas de redução de emissões, a adaptação climática, a transição energética e o financiamento verde. O Brasil busca protagonismo internacional ao reafirmar o compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2030 e o total até 2035. A programação inclui painéis de alto nível, workshops, debates e eventos culturais nas Zonas Azul e Verde, reunindo lideranças globais e movimentos sociais em torno da agenda climática.
Nesta terça-feira (11), durante o evento “Mineração e Transição Energética Caminham Juntas”, promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), os parlamentares da FPMin reforçaram o protagonismo do Brasil na produção sustentável de minerais críticos e estratégicos, insumos essenciais para as tecnologias limpas e para a transição energética.
O deputado Zé Silva afirmou que o Brasil tem potencial para ser novamente referência mundial em sustentabilidade, como ocorreu na ECO 92. “O Brasil tem condições de liderar essa agenda, produzindo com sustentabilidade e evitando tragédias ambientais. A disputa global por minerais críticos mostra a importância de o país aproveitar seu potencial com responsabilidade ecológica e social”, destacou.
O deputado Keniston Braga ressaltou o protagonismo do Pará na transição energética e na mineração responsável. “Estar aqui na COP30 debatendo minerais críticos e estratégicos para um futuro sustentável é uma alegria imensa. Vivemos um momento de transição econômica global, deixando a dependência do petróleo e gás para fortalecer a mineração com responsabilidade ecológica e social. O Pará está pronto para liderar esse desenvolvimento”, afirmou.