Mineração sustentável. Essa é a nossa frente.

Bauxita

É uma rocha residual, rica em óxido de alumínio. Quanto maior a porcentagem de óxidos de ferro mais avermelhada a rocha será. É o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre e o Brasil possui a quarta maior reserva do mundo, de acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

A coloração classifica a bauxita em metalúrgica e não metalúrgica. Sendo a metalúrgica a mais avermelhada, com teor de alumina (geralmente acima de 50%), o que a torna adequada para a produção de alumínio. O alumínio é utilizado na indústria, especialmente na fabricação de carros, aviões, embalagens e construção civil, entre outros setores.

Já a bauxita não metalúrgica possui um teor de alumina mais baixo. Ela é utilizada na indústria de cerâmica, refratários, abrasivos, cimento e produtos químicos, entre outros usos.

Cerca de 84% das reservas brasileiras são de bauxita de grau metalúrgico e se encontram, principalmente, nos estados do Pará e Minas Gerais. As empresas com maior participação na produção de bauxita são Mineração Rio do Norte S/A – MRN, Vale S.A e CBA – Cia. Brasileira de Alumínio-SP. As maiores produtoras de alumina/alumínio são a Alcoa, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e a Hydro.

A lavra da bauxita segue o método ‘strip mining’: grandes tiras de terra são mineradas e recuperadas em sequência. A cobertura vegetal e a camada de estéreis da terra são removidas e preservadas para reuso. Em seguida, a bauxita é extraída e levada para o beneficiamento. Quando a lavra termina naquela tira, uma nova é aberta. Ao mesmo tempo, se inicia a recuperação da terra minerada, com a devolução da camada de estéreis e da cobertura vegetal originais, além do replantio de espécies endêmicas.