O cobalto (Co) é um metal duro e ferromagnético, o que significa que pode ser imantado e é atraído por ímãs. É um dos poucos metais com essa propriedade. É resistente ao desgaste e à corrosão em condições atmosféricas.
O cobalto puro é relativamente raro na natureza e é tipicamente produzido como coproduto em operações de mineração para extração de níquel ou cobre.
É na República Democrática do Congo onde ficam 58% das reservas conhecidas de cobalto, seguida de Rússia (6%); Cuba e Austrália (5%). Porém, quem detém o monopólio do refino é a China. Em 2019, esse país garantiu 80% do refino do conjunto da produção mundial.
O cobalto no Brasil ocorre, sobretudo, associado aos minérios de níquel que, por sua vez, podem ser classificados como sulfetados ou lateríticos. As reservas nacionais de cobalto são oficialmente da ordem de 70 mil toneladas e os principais depósitos localizam-se em Niquelândia/Barro Alto (GO) e em Fortaleza de Minas (MG).
Há quem chame o cobalto de “ouro azul”, visto que ele é indispensável para as baterias do tipo íon de lítio que equipam a grande maioria dos celulares e veículos elétricos. Com as novas demandas da transição energética, já existem novos projetos em fase de licenciamento e investimentos previstos para estimular a produção do minério no Brasil.
Além das baterias, o cobalto é usado também na produção de ligas metálicas, como de motores a jato e turbinas a gás; no pigmento azul de vidros, cerâmicas e tintas (lembra da cor azul cobalto?), em catalisadores, em aparelhos de ressonância magnética, na produção da vitamina B12 (cianocobalamina), entre outros.